terça-feira, 27 de março de 2012

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A promessa de Sua vinda


Casa Publicadora Brasileira – Lição 1312012
Lição 13
de 24 a 31 de março 2012




Sábado à tarde     Ano Bíblico: 1Sm 4–6

VERSO PARA MEMORIZAR: “Eis que venho em breve! A Minha recompensa está comigo, e Eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez” (Ap 22:12, NVI).


Leituras da semana: 2Pe 3:1-10, 13; Jo 14:2, 3; Dn 2:44; Hb 9:28; 11; Ap 6:9-11; Lc 12:42-48


Pensamento-chave: Quando Jesus voltará? Quem sabe? Em certo sentido, isso não importa. Em lugar disso, o que importa é que Ele voltará.

No fim da década de 1990, muitos se perguntavam se o mundo duraria até a virada do milênio. Então, o ano 2000 chegou e passou. Alguns argumentaram que o cálculo do tempo estava errado e 2001 era realmente o ano do início do novo milênio. Mas, infelizmente, ainda estamos aqui.

De toda maneira, os adventistas do sétimo dia, ao contrário de muitas outras tradições cristãs, acreditam que a segunda vinda de Cristo se aproxima. Nos noticiários, até mesmo os jornalistas seculares às vezes refletem a respeito de como o mundo parece se aproximar de uma grande crise, seja ela política, ecológica, econômica, militar, ou uma combinação delas. Não é preciso ser adepto da visão bíblica das profecias apocalípticas para perceber que o mundo parece oscilar à beira de uma catástrofe ou algo parecido.


Nada disso deve nos surpreender. Afinal, quase todas as profecias bíblicas que descrevem o tempo do fim retratam uma previsão sombria para o mundo antes da segunda vinda de Jesus. E a maior surpresa de todas: Este é exatamente o mundo em que vivemos.
Quando Jesus voltará? Não sabemos. O que sabemos é que Ele voltará, e isso é o que importa.


Domingo       Ano Bíblico: 1Sm 7–10


O princípio e o fim

A descrição da nossa lamentável condição humana é apresentada na Bíblia de maneira honesta e correta. No entanto, nem sempre os escritores bíblicos se desesperavam ao tomar conhecimento do resultado final. Os últimos capítulos nos livros de Isaías e Apocalipse asseguram que a destruição do pecado está se aproximando e que o reino de Deus será restaurado. Deus revelou aos Seus profetas as “últimas coisas” que levarão ao fim da tenebrosa história do nosso mundo. Esses profetas deram a devida importância à seriedade da situação, mas viveram com esperança, porque a solução havia sido revelada a eles.

Como estudamos anteriormente, se você acreditar que o mundo começou por acaso, muito provavelmente acreditará que ele terminará dessa forma também. De fato, essa concepção não oferece muita esperança para os que vivem no intervalo entre o começo e o fim, não é mesmo?


Em contrapartida, a Bíblia constantemente menciona e descreve a compreensão histórica literal de Gênesis 1 e 2. Nada foi deixado ao acaso na criação do mundo. Assim, não é de admirar que a Palavra de Deus também insista em mencionar o fim deste mundo de forma literal. Com relação a isso, nada será deixado ao acaso.


1. Como Pedro relacionou os eventos do início da história humana com os eventos finais? Que mensagem de esperança podemos tirar dessas palavras? 2Pe 3:1-10

A criação primordial e a recriação final são vitalmente ligadas, cada uma realçando a importância da outra. Ao estudar a doutrina das últimas coisas (escatologia), lidamos com os atos finais e definitivos de Deus para com Sua criação, que levam à restauração do Seu reino.
Jesus claramente relacionou consigo o começo e o fim das coisas. Três vezes (Ap 1:8; 21:6; 22:13) Jesus Se referiu a Si mesmo como o Alfa e o Ômega (alfa é a primeira letra do alfabeto grego, e ômega, a última). Além de tudo o mais que Ele quis dizer com essas palavras, no mínimo elas nos mostram o poder e a onipresença de Jesus. Elas nos dizem que Jesus estava lá, no início de todas as coisas, e Ele estará também no fim. Podemos confiar nEle, não importando em que ponto da história estejamos. Essas palavras são uma forma de nos dizer que, por mais caóticas que as coisas pareçam, Ele está sempre ao nosso lado.


Alguns cristãos têm se afastado da crença na vinda literal e física de Jesus e da fé em uma restauração sobrenatural do Reino de Deus na Terra. Em vez disso, imaginam que nós mesmos precisamos edificar o reino. Pense nas tentativas passadas de fazer algo similar. Por que deveríamos achar que as futuras tentativas poderiam se sair melhor?

Segunda     Ano Bíblico: 1Sm 11–13


Promessa e expectativa

 Visto que “as últimas coisas “ se centralizam em torno do estabelecimento do reino de Deus, dar atenção às “últimas coisas” sempre foi uma preocupação fundamental para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tanto que chamamos a atenção para o fim dos tempos em nosso nome: Adventistas do Sétimo Dia. O próprio nome aponta para nossa crença no segundo advento de Jesus.

2. Como Pedro expressa essa esperança? Por que essa esperança é tão importante para nossas crenças? Sem ela, resta alguma esperança verdadeira? 2Pe 3:13

Muitas vezes, somos decepcionados pelas nossas expectativas e esperanças humanas. Muitas vezes elas falham porque não podemos controlar os eventos futuros. Frequentemente nossas esperanças mais ardentes não se cumprem. Não podemos controlar o futuro, por mais que nos esforcemos para isso. Os seres humanos são confrontados com possibilidades e probabilidades. Todos os nossos planos são incertos. O desdobramento da história é complicado, incalculável e sujeito a muitos fatores variados que nos impedem de confiar em nossas decisões a respeito do futuro. Essa incerteza nos leva à ansiedade.

Mas os escritores bíblicos asseguram que não precisamos nos desesperar. O Senhor está no controle, e temos a promessa de Sua vinda e do que Ele fará naquele dia.


3. Que esperança e certeza encontramos na Bíblia? Que ênfases diferentes aparecem nas promessas da Palavra de Deus? Jo 14:2, 3 Dn 2:44 At 3:20, 21

Em todos esses textos, e em tantos outros, foi dada a promessa não apenas da vinda de Cristo, mas de que estão reservados para nós um novo mundo e uma nova existência, totalmente diferentes. Tente imaginar como será isso. Estamos tão acostumados com o pecado, doença, morte, medo, violência, ódio, pobreza, crime, guerra e sofrimento, que não podemos facilmente imaginar um mundo sem eles. No entanto, é exatamente esse o mundo que estamos esperando, o mundo que nos foi prometido.

Te     Ano Bíblico: 1Sm 14–16


Nossa grande certeza

Como cristãos adventistas do sétimo dia, vivemos com a esperança da vinda literal de Cristo à Terra. Alguns grupos cristãos abandonaram a esperança desse ensino. Colocaram-no de lado, o diluíram e assim espiritualizaram essa verdade, de modo que a segunda vinda de Jesus se tornou, essencialmente, apenas algo pessoal. Eles podem dizer: A segunda vinda de Jesus ocorre em nosso coração, quando aprendemos a cumprir nosso papel na comunidade, ou quando aprendemos a amar os outros como devemos. Assim, a segunda vinda de Cristo se realiza em nossa vida. Embora, naturalmente, devamos amar os outros e ser membros produtivos da comunidade, nenhuma dessas coisas é o mesmo que a segunda vinda de Jesus.

De nossa perspectiva, especialmente com nossa compreensão do estado dos mortos, é difícil imaginar o que nossa fé significaria sem a vinda física e literal de Cristo, quando Ele ressuscitará os que morreram nEle. Essa esperança é tão fundamental para o que acreditamos que, sem ela, todo o nosso sistema de fé desabaria! (Lembre-se: nosso próprio nome reflete a importância dessa crença). Por isso, o clímax de tudo em que acreditamos e esperamos está na vinda literal de Cristo “nas nuvens do céu” (Mt 24:30, NVI); remova isso e nossos ensinamentos nos levarão a um beco sem saída.


4. De todas as coisas que nos dão certeza da segunda vinda de Jesus, qual é a mais importante? Que evento, mais do que qualquer outro, garante Sua vinda, e por quê? Hb 9:28; 1Co 15:12-27

Claro, a grande esperança da segunda vinda repousa no que Cristo realizou por nós na primeira vinda. Afinal, qual é o proveito da primeira vinda sem a segunda? Em certo sentido, é possível dizer que a primeira vinda, e tudo o que Jesus realizou por nós nesse tempo, é incompleto sem a segunda vinda. Às vezes, a Bíblia usa a metáfora do resgate para se referir à cruz. O próprio Jesus disse que “o Filho do homem... não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28). Na cruz, Jesus, por Sua morte, pagou o resgate de nossa vida, um resgate que foi pleno, completo, e de uma vez por todas. Ao mesmo tempo, de que adianta pagar um resgate, se você não vem para buscar o que foi resgatado? O pagamento do resgate não é o fim da história. Assim como um pai humano iria buscar o filho pelo qual tivesse pago o resgate, igualmente Jesus voltará para buscar aqueles por quem Ele pagou um preço tão grande. Portanto, a primeira vinda de Cristo nos dá a maior garantia possível para Sua segunda vinda.

Quarta     Ano Bíblico: 1Sm 17–19


“Onde está a promessa da Sua vinda?”

Desde os primeiros dias da Igreja Adventista do Sétimo Dia, seus membros acreditaram que a vinda de Cristo estava próxima, “mais próxima do que quando haviam acreditado no princípio”. Na atual situação, ainda estamos aqui, por muito mais tempo do que muitos entre nós havíamos esperado. Como devemos entender essa “demora”?

Em primeiro lugar, não somos os únicos que não tiveram suas expectativas cumpridas em relação ao tempo em que o Senhor agiria.


Eva, por exemplo, pensava que as promessas de Deus de um Libertador (Gn 3:15) seriam cumpridas em seu filho primogênito. Leia Gênesis 4:1. Uma tradução exata desse texto deve ter a palavra “do” em itálico, porque não está no idioma original, mas foi adicionada por um tradutor. A declaração de Eva pode ser traduzida de maneira mais literal: “Adquiri um varão - o Senhor.” Ela estava errada. O filho nascido foi Caim, e não o Redentor. A vinda do Senhor não ocorreu senão centenas de anos mais tarde.


“A vinda do Salvador foi predita no Éden. Quando Adão e Eva ouviram pela primeira vez a promessa, aguardavam-lhe o pronto cumprimento. Saudaram alegremente seu primogênito, na esperança de que fosse ele o Libertador. Mas o cumprimento da promessa demorava. Aqueles que primeiro a receberam, morreram sem o ver. Desde os dias de Enoque, a promessa foi repetida por meio de patriarcas e profetas, mantendo viva a esperança de Seu aparecimento, e todavia Ele não vinha” (E G W, O Desejado de Todas as Nações, p. 31).


5. Qual é o assunto principal de Hebreus 11? Como isso se encaixa na questão da “demora”? Veja especialmente os versos13, 39 e 40

Em toda a Bíblia, temos exemplos de pessoas esperando com ardente expectativa. Considere quanto tempo Abraão esperou pelo filho prometido e quanto tempo Israel aguardou a libertação no Egito. Repetidamente, nos Salmos, lemos a pergunta: “Até quando” Senhor, até que venha a libertação? E, claro, não devemos ficar surpresos com a “demora” da vinda de Cristo, porque Pedro escreveu, quase dois mil anos atrás, as seguintes palavras: “Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: “O que houve com a promessa da Sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação” (2Pe 3:3, 4, NVI).

Você pensa que o Senhor já deveria ter voltado? Você às vezes se desanima por causa da “demora”, ou até duvida do segundo advento de Jesus, pelo fato de que ainda estamos aqui? Pense em todas as evidências que você tem para crer na vinda de Cristo, percebendo também que, como ser finito, você compreende o tempo de maneira radicalmente diferente da maneira divina.

Quinta       Ano Bíblico: 1Sm 20–23


“Eis que venho sem demora”

6. Sem dúvida, o fato de que o Senhor ainda não tinha voltado foi a base para alguns dos conselhos de Paulo aos tessalonicenses. Qual foi o conselho de Paulo aos que esperavam a prometida vinda de Cristo? 2Ts 2

Determinados eventos tinham que acontecer na história da humanidade antes da vinda de Jesus; entretanto, a esperança para o futuro era gloriosa.

7. O livro do Apocalipse, o livro dos grandes momentos de “clímax”, também dá evidências de uma “demora”. Na abertura do quinto selo, qual é o clamor das vozes debaixo do altar? O que está implícito ali sobre a questão da “demora”? Ap 6:9-11

8. Diante da “demora”, qual deve ser a atitude dos que esperam? Que advertência é dada contra os que oprimem os companheiros de esperança? Lc 12:42-48

E quanto aos textos que falam sobre Jesus voltando rapidamente, ou brevemente? Por exemplo: “Eis que venho em breve! Feliz é aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” (Ap 22:7, NVI).

Em certo sentido, no que se refere à nossa experiência pessoal, a segunda vinda de Jesus é tão “breve” quanto nossa morte. Morremos e, independentemente de quanto tempo dormimos na sepultura – dois anos, 200 anos, dois mil anos – fechamos os olhos e a próxima coisa que percebemos, em um instante, num piscar de olhos, é que Jesus voltou. Assim, é possível argumentar que, unicamente a partir de nossa perspectiva pessoal e do que experimentamos pessoalmente, o segundo advento de Cristo não leva mais do que o espaço de uma vida humana individual. A segunda vinda de Jesus será um evento literal universal que afetará a Terra inteira. No entanto, nesse sentido, nós a experimentaremos de modo individual.


Enquanto os anos passam, você fica à vontade no mundo, se sentindo confortável com as coisas, e menos focalizado na realidade da segunda vinda de Jesus? Se é assim, você provavelmente não está sozinho. Como podemos lutar contra essa tendência natural, embora potencialmente perigosa? Comente com a classe.

Sexta     Ano Bíblico: 1Sm 24–27


Estudo adicional

 Se vocês têm, de algum modo, negligenciado seu dever, se arrependam diante de Deus e voltem ao caminho do qual vocês se desviaram. Lembrem-se de como é breve o tempo da vida a nós concedido. Vocês não sabem quão brevemente seu tempo de prova pode terminar. Não digam de maneira presunçosa: ‘Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros’ (Tg 4:13). Deus pode ter planos diferentes para vocês. A vida é apenas como a neblina, ‘que aparece por instante e logo se dissipa’ (v. 14). Vocês não sabem quão brevemente sua mão pode perder a destreza, e quando seu passo pode perder a firmeza. Há perigo na demora de um momento. ‘Busquem o Senhor enquanto é possível achá-Lo; clamem por Ele enquanto está perto…’” (Is 55: 6, 7, NVI; E G W, Review and Herald, 23 de dezembro de 1902).

Perguntas para reflexão
1. Não é uma ironia o fato de que, quanto mais tempo passamos aqui, mais fácil é perder o entusiasmo pela volta de Jesus e, no entanto, quanto mais tempo passamos aqui, mais perto chegamos desse evento?
2. Por que Jesus ainda não voltou? Somos responsáveis por essa “demora”?
3. Qual é a maior razão para confiar na promessa da segunda vinda de Jesus?
4. Os cientistas preveem que o Universo será destruído, não deixando vida em nenhum lugar. Como adventistas, cremos que as perspectivas são maravilhosas!


A questão é: se a ciência compreende o fim de modo equivocado, por que devemos crer que seu entendimento do princípio seja mais correto? A compreensão comum da ciência a respeito das origens é centralizada em várias forças (incluindo o processo da evolução) que negam um Criador ou qualquer intenção ou projeto estabelecidos na criação. Quanto mais equivocada essa ideia poderia ser?


Resumo: Temos muitas e boas razões para confiar na vinda de Cristo, não importando quando isso acontecerá.

Respostas sugestivas:
1: No tempo de Noé os incrédulos zombavam da ameaça de destruição pelo dilúvio; o evento era inédito e demorou para acontecer; hoje também os zombadores alegam que a demora é sinal de falha na profecia; por isso serão surpreendidos na volta de Jesus. 
2: Esperamos novos céus e nova Terra, onde habita justiça; essa esperança dá sentido à vida e à religião; sem essa esperança nada valeria a pena em nossa história. 
3: Jesus foi preparar um lugar para nós; Ele nos levará para a casa do Pai; o reino eterno será estabelecido em lugar dos reinos transitórios do mundo; Jesus renovará a Terra e acabará com o pecado e a injustiça. 
4: A primeira vinda de Cristo, Sua morte e ressurreição; na segunda vinda Cristo completará a obra iniciada em Seu ministério terrestre. 
5: Fé no cumprimento da promessa de bençãos nesta Terra e de receber a nova Terra e a vida eterna. 
6: Antes da vinda de Jesus, Satanás completará a obra de engano; enquanto esse dia não chega, para evitar os enganos, os cristãos precisam amar a verdade e permitir que o Espírito Santo santifique seus atos e palavras. 
7: “Até quando, ó soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?” Simbolicamente, os mártires clamam por justiça, mas Deus pede que esperem um pouco, até que o número de salvos esteja completo. 
8: Enquanto o Senhor não vem, Seus mordomos devem sustentar os outros servos; mas, se o mordomo for infiel, viver em depravação e oprimir os outros servos, será castigado com os infiéis.



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