sábado, 15 de outubro de 2011

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Condenados Tem Nomes em Outdoors


Família de morto espalha outdoors com os nomes dos condenados

Família de morto espalha outdoors com os nomes dos condenados
Postado por: Carlos Zamith Junior em Direito 

Os familiares de Anastácio Cassaro, prefeito de São Gabriel da Palha/ES, assassinado há 25 anos, espalharam outdoors (como acima) por São Gabriel com o nome dos réus condenados pelo crime em julgamento do Tribunal do Júri de Vitória, em 10 de junho deste ano.

A filha do ex-prefeito, Sandra Cassaro, conta que a família passou a ser pressionada após a exposição dos outdoors e está tendo dificuldade de alugar novos espaços.

Em junho deste ano foram condenados os últimos réus acusados do mando na morte do prefeito. São eles: Edvaldo Lopes de Vargas [médico, pai do deputado estadual Henrique Vargas (PRP)]; Fernando Lourenço de Martins (filho do vice-prefeito do município à época), Jorge Antônio Costa, e Luis Carlos Darós, o "Rosquete". O recurso dos condenados vai ser julgado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), tendo como relator o desembargador Pedro Valls Feu Rosa.

Sandra afirma que a família vem sendo boicotada por pessoas próximas aos condenados, que pressionam os donos dos espaços para que retirem os outdoors, e ainda orientam proprietários de outros espaços a não os alugarem para a família Cassaro. Ela acrescenta que os outdoors foram feitos com a ajuda de advogados, para que fiquem dentro da lei. A filha de Anastácio Cassaro pondera ainda que o processo que condenou os réus é público e o nome deles já foi largamente divulgado pelos meios de comunicação.

No julgamento de junho deste ano, os réus Fernando de Martins e Luiz Carlos Darós foram condenados a 17 anos, Jorge Antônio Costa a 15 anos e Edvaldo Lopes de Vargas teve a maior pena: 18 anos de prisão. Já em um julgamento realizado entre 29 e 31 de março, Carlos Smith Frota fora condenado a 15 anos de prisão pela intermediação do assassinato do ex-prefeito. Todos os réus condenados podem recorrer da sentença em liberdade.

Com a demora no envio dos autos ao TJES, os recursos impetrados pelos réus devem demorar ainda mais para tramitar. Além disso, Edvaldo Lopes de Vargas, que teve a maior pena, completa 70 anos em dois anos, podendo ter direito a remissão de pena.


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